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BELO HORIZONTE, MG, Brazil
Enfermeiro (a) Não anda...DEAMBULA Não fuxica...faz anamnese Não pensa....realiza raciocínio clínico investigativo Não incha...tem edema Não se apega.....estabelece vínculos Não fica doente...manifesta sinais/sintomas Não fica de ressaca.....apresenta vasodilatação e desidrata por inibir ADH Não pratica atividade física.....favorece retorno ósseo,oxigenação celular,remodelãção óssea e resistência cardiovascular Não conversa......estabelece comunicação verbal Não fica gorda.......desenvolve obesidade por dislipdemia Não briga....diverge com fundamentação Não beija.....compartilha microbiota normal da cavidade oral Não impõe.....exerce liderança Não faz sexo....satisfaz necessidade humana básica Não joga fora.....despreza Não usa camisinha....usa método contraceptivo de barreira Não é saudável....mantém homeostasia corporal Não trabalha junto.....trabalha em equipe Não trata...cuida Não gosta do que faz....AMA

terça-feira, 10 de novembro de 2009

ANA NERÍ PRIMEIRA ENFERMEIRA BRASILEIRA


Enfermeira baiana (13/12/1814-20/5/1880). Primeira profissional a se dedicar à enfermagem no Brasil, serve como voluntária na Guerra do Paraguai. Como homenagem, em 1926, Carlos Chagas dá seu nome à primeira escola oficial brasileira de enfermagem de alto padrão.

Ana Justina Ferreira Néri nasce na vila de Cachoeira de Paraguaçu. Viúva do capitão-de-fragata Isidoro Antônio Néri, não se conforma em ver os três filhos - o cadete Pedro Antônio Néri e os médicos Isidoro Antônio Néri Filho e Justiniano de Castro Rebelo - e mais dois irmãos, ambos oficiais do Exército, serem convocados para a Guerra do Paraguai.

Decide escrever ao presidente da província uma carta na qual oferece seus serviços como enfermeira durante todo o tempo em que durasse o conflito. Deixa a Bahia, pela primeira vez na vida, em 1865 e vai auxiliar o corpo de saúde do Exército. Trabalha no hospital de Corrientes, onde conta com a ajuda de poucas freiras vicentinas para cuidar de mais de 6 mil soldados internados. Parte algum tempo depois, atuando em Salto, Humaitá, Curupaiti e Assunção.

Ana Neri
Na capital paraguaia, então ocupada e sitiada pelo Exército brasileiro, monta uma enfermaria-modelo, utilizando para isso recursos financeiros pessoais, herdados da família. Volta ao Brasil em 1870, recebendo várias homenagens, entre elas as condecorações com as medalhas de prata humanitária e de campanha. Recebe do imperador dom Pedro II uma pensão vitalícia, com a qual educa quatro órfãos recolhidos no Paraguai. Morre no Rio de Janeiro. Seu retrato, pintado por Vítor Meireles, ocupa até hoje lugar de honra no Paço Municipal de Salvador.

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