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BELO HORIZONTE, MG, Brazil
Enfermeiro (a) Não anda...DEAMBULA Não fuxica...faz anamnese Não pensa....realiza raciocínio clínico investigativo Não incha...tem edema Não se apega.....estabelece vínculos Não fica doente...manifesta sinais/sintomas Não fica de ressaca.....apresenta vasodilatação e desidrata por inibir ADH Não pratica atividade física.....favorece retorno ósseo,oxigenação celular,remodelãção óssea e resistência cardiovascular Não conversa......estabelece comunicação verbal Não fica gorda.......desenvolve obesidade por dislipdemia Não briga....diverge com fundamentação Não beija.....compartilha microbiota normal da cavidade oral Não impõe.....exerce liderança Não faz sexo....satisfaz necessidade humana básica Não joga fora.....despreza Não usa camisinha....usa método contraceptivo de barreira Não é saudável....mantém homeostasia corporal Não trabalha junto.....trabalha em equipe Não trata...cuida Não gosta do que faz....AMA

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.
Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro.

sábado, 23 de julho de 2011

Ola amigos estou me desculpando por andar sem tempo pra poder coisas legais pra todos vcs ,mais prometo q em breve postarei coisas bem bacanas

quarta-feira, 18 de maio de 2011

DOAÇÃO DE QUADROS AO HJK!!!


HUMANIZAÇÃO!!!

Saúde
C.T.I HUMANIZADO

Autor: marcia costa
Trata-se de um projeto em construção criado pela psicóloga Márcia Viegas e pelo médico Dr Adão Morais para amenizar o sofrimento de centenas de pacientes(e familiares) internados em um C.T.I. É uma nova cultura de atendimento que se deu através de simples mudanças no ambiente físico e principalmente nas atitudes comportamentais
É um local totalmente diferenciado, que rompe com as barreiras tradicionais.O Hospital Júlia Kubitschek localiza-se no Bairro Araguaia, Distrito Sanitário do Barreiro em Belo Horizonte. Atende a uma população estimada de 800mil pessoas provenientes do Barreiro, demais regiões de Belo Horizonte, municípios vizinhos e de outras unidades da Federação.
A Unidade de Pacientes Críticos conta atualmente com 21 leitos com taxa de ocupação Superior a 90%. O C.T.I onde está sendo realizado o projeto é composto por 13 leitos, sendo os outros oito pertencentes a Unidade Semi-Intensiva.Recebe pacientes internos de todas as alas do hospital e externos (central de leito, transferência)
O C.T.I em questão funcionava conforme modelo esperado tradicionalmente, como uma unidade fechada aos familiares e visitantes onde pacientes eram assistidos durante as 24 horas diárias por diversos profissionais qualificados. Decretava-se automaticamente no momento da admissão o rompimento com a identidade subjetiva, a destituição da liberdade, privacidade e autonomia. Era o momento de desfazer laços afetivos, familiares e sociais. Hábitos e velhos costumes eram identificados como ameaçadores a vida humana. Enfim, muitas eram as proibições que compunham o cenário de normas e rotinas da nossa unidade transformando-a conseqüentemente em um ambiente como já dito de despersonalização do paciente e de alienação do trabalhador em relação ao objetivo do seu cuidado.
No que se refere ao acolhimento à família, nosso espaço para recebê-los era denominado secretaria. Um lugar com instalações inadequadas, configurando-se como um lugar frio, e impessoal, que certamente gerava uma má impressão nos visitantes.
O horário de visita era rígido e generalizado. Todos os visitantes permaneciam pelo mesmo tempo e uma vez no dia. Acompanhante não era permitido. Crianças não podiam entrar devido a risco “teórico” de infecção. O boletim era fornecido exclusivamente pelo médico, à beira do leito ou no corredor desrespeitando o direito á privacidade e sigilo das informações.
Hoje trata-se de um local totalmente diferente. Nossas portas são literalmente abertas e TUDO que faça bem ao paciente é possível acontecer. Não existe em Minas um serviço de Terapia Intensiva que funcione nesses moldes.
O projeto foi reconhecido pela FHEMIG( prêmio melhores práticas), emissoras de tv( globo, tv uni, tv horizonte, puc minas entre outras) rádio, internet e etc.
Enfim, objetivando a humanização do C.T.I, foram realizadas as ações que seguem-se: A) Mudanças nas atitudes comportamentais e B) Mudanças no ambiente físico.

A) MUDANÇAS NAS ATITUDES COMPORTAMENTAIS:
Nem todos os pacientes que estão no C.T.I estão em coma ou impossibilitados de se movimentar, falar ou escutar. E mesmo se estiverem, cabe aos profissionais comprometidos com a humanização da assistência criar possibilidades para que o mesmo mantenha seu elo com a vida e tenham um atendimento digno, independente de seu prognóstico. Diante disso iremos destacar algumas ações realizadas até o momento:
ASSISTÊNCIA INTEGRAL E HUMANIZADA: Para prestar um atendimento de fato humanizado é preciso que a equipe esteja atenta à totalidade do ser. É preciso buscar o auxílio de outras áreas, para que cada um possa a partir de seu conhecimento agir conjuntamente em prol do paciente ou familiar.
Realizar o cuidado assistencial e promovendo uma relação empática, interagindo com nossos pacientes, tratando o ser doente e não a sua doença;
VISITA FLEXIBILIZADA: Esta se difere do conceito de visita ampliada. A intenção vai além de ampliar o horário de visitação no C.T.I , pretendendo-se adequar (individualizar) o horário de visita, tempo de permanência e número de visitantes a questões e demandas pessoais, sociais e emocionais identificadas a partir da avaliação psicológica. Dessa forma a visita pode ocorrer na parte da manhã e/ou tarde e/ou noite; 3 visitantes, mais que 3 ou menos que 3, ou seja que for melhor para paciente e familiares. Os visitantes, portanto poderão ficar minutos, horas e até permanecerem como acompanhantes.
BOLETIM DE CUIDADOS: Transformar o tradicional boletim médico em um boletim de cuidados multidisciplinares onde membros da equipe de diversas áreas conforme o caso relata aos familiares o andamento do respectivo cuidado prestado aos pacientes.
PERMANÊNCIA DO FAMILIAR E ACOMPANHANTE NO C.T.I:Permitir o acompanhante quando tal medida é avaliada como favorável ao quadro clínico e emocional do paciente e possa lhe trazer benefícios para o enfrentamento da situação vivenciada.Outros não ficam continuamente no C.T.I,mas utilizam as instalações da Sala de Visita para permanecerem próximos durante a internação devido a questões pessoais, sociais, emocionais, dificuldades financeiras entre outras.
VISITA DE CRIANÇA: A entrada de criança no CTI é possível após avaliação psicológica e com acompanhamento de um profissional desta área. Não há limites para a idade, o importante é o benefício da visita para ambas as partes, levando-se em consideração os riscos para a saúde física e mental dos envolvidos.
VISITA DE PACIENTES PUÉRPERAS AO BERÇÁRIO: Quando possível e benéfico para ambas as partes possibilitamos o contato de pacientes e RN, preservando o vínculo mãe - bebê.
CONTADORA DE HISTÓRIA: Através da parceria com o Programa Viva Cultura as contadoras de histórias levam essa arte aos pacientes e familiares. As histórias alegram e estimulam nossos pacientes que demonstram a grande satisfação, com gestos, olhares e aplausos quando eles estão intubados ou traqueostomizados e conseqüentemente impossibilitados de se comunicar verbalmente.
COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO E DATAS ESPECIAIS: Muitos são os pacientes que se encontram internados em datas especiais e comemorar tais datas configura-se um momento importante para manter o elo com hábitos, costumes, tornando o ambiente mais humanizado, acolhedor, caloroso e menos impessoal.
APRESENTAÇÃO MUSICAL: Com apresentação de Voz e Violão (funcionário), Orquestra da Polícia Militar e Corais diversos;
ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO: Acompanhamento psicológico durante a visita, inclusive em finais de semana. O profissional de psicologia poderá, nesta ocasião, detectar focos maiores de ansiedade nos familiares e orientá-los antes de sua entrada na unidade. Poderá identificar ainda, o membro da família melhor estruturado emocionalmente para receber informações, assumir decisões; constituir-se no elo do serviço com o restante do grupo familiar. Facilitar a comunicação entre a família e a equipe de saúde;
ASSISTÊNCIA EMOCIONAL E SOCIAL AO ÓBITO:
GRUPOS DE APOIO: Terapia de apoio aos familiares que demandarem, em horários que não coincidam com a visita para que eles possam ter a oportunidade de falar sobre o paciente, sobre a doença, suas fantasias, seus medos, objetivando a reorganização do grupo familiar;
Realização de Grupos de Apoio, possibilitando aos familiares compartilharem suas experiências com outras pessoas que estão passando pela mesma situação;
IMPLEMENTAÇÃO DE ACÕES PALIATIVAS: Ações que visam oferecer atenção ativa e integral ao paciente, voltando-se para questões físicas, sociais, emocionais e espirituais mesmo em determinados momentos onde paciente não mais responde aos tratamentos curativos, chegando à limitação dos esforços terapêuticos. Essa prática beneficia não só os pacientes e seus familiares que irão receber um atendimento mais humanitário até o momento da morte, mas também a própria equipe, que deixará de “não ter mais o que fazer”, para “continuar a fazer algo”, minimizando a sensação de impotência e a frustração diante desses pacientes.
MUDANÇAS NO AMBIENTE FÍSICO:
REFORMA DA SALA DE VISITAS: Promovemos uma significativa mudança no espaço físico reservado aos familiares. A velha Secretaria passou a se chamar Sala de Visita Familiar. Agora contamos com 25 cadeiras novas. Temos um bebedouro, uma televisão de 20 polegadas A parede foi pintada, em uma de suas laterais temos uma moldura, cuja tela é a própria parede, onde a artista plástica pintou uma figura abstrata utilizando cores fortes. Temos um mural com mensagem de boas vindas aos familiares e com várias fotos de ex-pacientes. Recebemos ainda um painel, (estilo colcha de retalhos) feito por pacientes da enfermaria durante o atendimento da Terapia Ocupacional contendo várias mensagens de apoio para os familiares.
SALA DE APOIO FAMILIAR. Espaço reservado para a equipe passar diariamente aos familiares a informação adequada sobre o quadro clínico do paciente, estratégias terapêuticas e diagnósticas. Além do conforto é possível garantir o direito ao sigilo das informações, permitindo ainda aos familiares à percepção de continuidade, coerência e constância nas informações. Com essas práticas estamos cada vez mais tentando extinguir a velha conduta de notícia á beira do leito, salvo, quando os pacientes estão conscientes e orientados podendo assim se informar e participar de seu tratamento. Percebe-se que isto proporciona maior segurança e contribui para o fortalecimento do vínculo da família com o serviço.
RECURSOS AUDIOVISUAIS: Sempre que possível permitir o acesso e a distração com algum recurso audiovisual.
PERSONALIZAÇÃO DO ESPAÇO: Seguindo as orientações da CCIH, permitir que alguns visitantes levem fotos com imagens de familiares dos pacientes, cartões, orações, lençóis, cobertores, travesseiros e outros objetos pessoais. O objetivo é personalizar o espaço, diminuindo a sensação da perda de identidade. No caso das fotografias para os pacientes conscientes pode ser um grande estímulo. Em relação aos comatosos eu diria que o estímulo é principalmente para a equipe de saúde, que consegue perceber seu paciente além de um corpo doente.
No limite do possível estamos contribuindo para transformar o C.T.I do Hospital Júlia Kubitschek em um lugar de cuidado e acolhimento. Ter o reconhecimento também da TV Alterosa seria sde suma importância para a continuidade do projeto. Aguardamos o retorno.
Márcia Aparecida Viegas da Costa
Psicóloga Clínica, Especialista em Psicologia Hospitalar.
Psicóloga dos Centros de Tratamento Intensivo do Hospital Júlia Kubitschek
Coordenadora do Projeto de Humanização do C.T.I / H.J.K
marciaviegas@ig.com.br
Adão Ferreira de Morais
Médico, Especialista em Terapia Intensiva de Adultos.
Especialista em Gestão Hospitalar pela Escola de Saúde Pública-MG
Gerente da Unidade de Pacientes Críticos Adultos / H.J.K


http://www.youtube.com/watch?v=ZoPKZFkYMR4

HJK DESTAQUE EM HUMANIZAÇÃO!!!

CTI Humanizado ganha destaque em hospital da Rede Fhemig


Equipe CTI/ HJK

CTI do Hospital Júlia Kubitschek : a terapia da simpatia, do carinho ajuda na recuperação
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BELO HORIZONTE (06/10/08) - “Humanizar o CTI é desmistificá-lo. É tentar de alguma forma mostrar que CTI é lugar de vida, cuidado e acolhimento. Em nosso CTI, tentamos romper com a visão de que este é um lugar de pacientes graves à espera da morte, onde só podemos seguir as prescrições médicas. Tentamos oferecer, no mínimo, um sentido para que este paciente continue ali, sendo invadido por tubos e sondas”.

Esta é a principal motivação para a equipe do Centro de Terapia Intensiva do Hospital Júlia Kubitschek (HJK), da Rede Fhemig/ Complexo de Hospitais Gerais, revelada pela psicóloga Márcia Viegas. A experiência bem-sucedida desta unidade vem sensibilizando, ainda mais, para a humanização do atendimento, ou seja, criar um ambiente onde interagem pacientes, profissionais e família.

Fugindo dos moldes tradicionais, o HJK está conseguindo transformar o CTI em um ambiente menos estressante e acolhedor. Para isso, são desenvolvidas algumas atividades como música, sessões de contadoras de histórias, comemoração de datas especiais, utilização de recursos audiovisuais (tv, rádio), visitas de crianças à unidade e permanência de acompanhantes.

Cerca de 80% dos pacientes que se internam em um CTI, hoje, se recuperam e recebem alta, diferente do que preconiza a opinião pública. “Pacientes e familiares chegam angustiados com a possibilidade de morrer. Oferecer apoio emocional e orientação, dando-lhes um tratamento mais humano, ameniza o sofrimento e o impacto provocado pelo adoecimento e internação no CTI”, ressalta a psicóloga.

A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) vem atendendo as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Humanização. Esta premissa vem sendo adotada há cerca de três anos no CTI do Hospital Júlia Kubitschek. A equipe vem realizando mudanças no ambiente físico e nas atitudes comportamentais, atuando em três vertentes: ações voltadas para as necessidades do paciente; ações voltadas para as necessidades da família; e ações voltadas para a equipe de saúde.

“Estes princípios reverteram a relação entre o usuário e o prestador de serviço; agora é uma relação entre dois sujeitos: não existe mais a figura do paciente passivo”, explica o gerente da Unidade de Pacientes Críticos, Adão Ferreira de Morais.

Morais enfatiza que a equipe do CTI resgatou a cidadania de cada paciente; identificando-os pelos nomes, compartilhando informações e decisões, com eles e com a sua família. “Aprendemos a perceber e atender as necessidades individuais, como o horário de visita ampliado. E estas ações não requerem recursos financeiros para serem executadas”. Na verdade, hoje, no CTI do Júlia Kubitschek não existe um horário de visitas, apenas um horário para passar o boletim médico. A equipe leva em consideração, mais uma vez, as necessidades dos pacientes e de seus familiares. Acompanhantes e visitantes também são avaliados psicologicamente.

O Centro de Terapia Intensiva do HJK conta, atualmente, com 21 leitos, com ocupação superior a 90%. A unidade é clínica, recebe pacientes com complicações infecciosas e outras, pós-cirúrgicos e da maternidade de alto risco. A demanda não se restringe aos pacientes do hospital, mas atende também à Central de Leitos (de regulação municipal) e à Grande BH.

A equipe é multidisciplinar, uma questão essencial quanto se trata deste CTI. Possui fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicóloga, médicos, enfermeiros e técnicos. A gestão do serviço tem a participação de todos. “O funcionário entende e colabora com as condições de trabalho”, diz o gerente.

Ex-pacientes mantêm vínculo com a unidade

“Senti falta da atenção quando fui para a Enfermaria. Não tem explicação o cuidado intenso, carinhoso que eu recebi enquanto estive no CTI”, conta a estudante Lílian Cunha Pereira, 27 anos, que ficou internada por causa de complicações de uma pneumonia. Lílian faz o acompanhamento de seu caso, todos os meses, no HJK, e sempre visita a equipe do CTI, que considera “amigos”.

Segundo a psicóloga Márcia Viegas, um CTI tem a particularidade de ter muitas máquinas, procedimentos mecânicos. “Mas a gente percebe que, mesmo quando todas as parafernálias tecnológicas se mostram insuficientes para reverter o quadro clinico de um paciente, nós, profissionais, ainda temos muito o que fazer. Dessa forma, até mesmo quando os pacientes falecem, a família se sente acolhida, pois sabe que foi feito o melhor e o possível. Não nos cabe impedir a morte e, independente do diagnóstico e prognóstico do paciente, é nosso dever proporcionar um tratamento digno”.

E este carinho pode causar dependência. É o caso do motorista Marcos Antônio dos Reis, 30 anos, que piorava toda vez que saía do CTI. “Eu ficava inseguro, era emocional mesmo”. Marcos teve uma doença rara, que comprometia o sistema imunológico. “Ali, não somos tratados somente como pacientes. Foi uma segunda família para mim”.

No que concorda Esdras Carlos Eller, 53 anos, pastor presbiteriano: “a forma como fui acolhido me impressionou. A terapia da simpatia, do carinho, ajuda na recuperação. Não adianta apenas remédios, o tratamento médico. Que aquele CTI continue a ter pessoas preciosas, verdadeiros instrumentos de Deus”.

Alguns ex-pacientes visitam sempre o CTI do hospital, para trocar suas experiências com aqueles que estão internados. “As particularidades de nossos pacientes são consideradas, os aniversários são lembrados e comemorados entre a equipe e a família, assim como outras datas especiais. Todas as informações são repassadas de forma clara e objetiva -sobre a doença, riscos, tratamento, medicação, cirurgias - em um ambiente reservado, e não à beira do leito. A humanização é um processo vivencial, uma mudança de postura e comportamento, mas as medidas concretas e as modificações no ambiente são extremamente necessárias e se completam. Um espaço adequado, que atenda às necessidades básicas, e acolhedor para a família é essencial e indispensável na humanização do CTI. São diferenciais que se resumem na idéia de que “humanização particulariza o tratamento, deixando de generalizá-lo”, cita Márcia Viegas.

sábado, 2 de outubro de 2010

sábado, 17 de julho de 2010

humanização hospitalar.

Ao longo do ciclo vital, o ser humano passa por diversas tentativas de melhoria pessoal. No aspecto profissional, experiências vividas por profissionais de enfermagem, por muitas vezes traumáticas, refletem diretamente em suas ações na assistência ao paciente/cliente. Esta vivência profissional tem vários caminhos a serem percorridos na arte do cuidar, sendo que essas possibilidades proporcionam ao profissional vivenciar, na sua prática diária, um cuidado extremamente técnico, no qual não há lugar para emoções, envolvimentos pessoais do paciente/cliente com o profissional e vice-versa.
Alguns enfermeiros acreditam que a melhora das enfermidades de seus pacientes/clientes depende, exclusivamente, de se executar uma técnica precisa, seguir-se padrões com frieza e exatidão e seguir-se prescrições sem questionamentos. Em contrapartida, outros acreditam que uma boa assistência deve ser prestada dentro de uma visão holística, na qual a solidariedade e a benevolência para com o próximo são imprescindíveis para a valorização do ser humano, estabelecendo, desta forma, uma relação de ajuda e empatia, fazendo com que a humanização seja a base da profissão de enfermagem.
Na realidade a enfermagem deverá manter um pouco mais de contato pessoal, fornecendo aos seus pacientes/clientes, além da assistência profissional, o carinho, a atenção e a responsabilidade, o que repercutirá na assistência com qualidade. O termo humanizar significa tornar humano, dar condição humana, tornar afável e tratável (FERREIRA, 2001).
Desde Florence, já havia uma preocupação com a qualidade do atendimento de
enfermagem dispensada aos pacientes/clientes, o que, de certa maneira, além de abarcar formas de tratamento e higiene, também contempla questões relacionadas ao seu bem-estar, como por exemplo conforto, atenção e ambientes tranqüilos. Mais recentemente, no Brasil, Wanda Horta, a partir de suas experiências cotidianas com o ser humano, difundiu um modelo de atendimento de enfermagem que disponibilizou aos pacientes/clientes um tratamento que permite o auto cuidado sem se desvincular do acompanhamento da enfermagem. Essa visão também pode ser entendida como uma busca da humanização no atendimento de enfermagem, uma vez que tenta colocar o enfermeiro a par do potencial do próprio paciente/cliente e, holisticamente, compreendê-lo como
um todo. Contudo, apesar de sua crescente importância, a humanização da assistência de enfermagem ainda é um assunto pouco pesquisado e pouco aplicado no Brasil (Horta, 1979).
Pode-se dizer que a humanização deve ser resgatada, pois é direito do paciente/cliente como ser humano ter sua dignidade mantida, ter respeitados as suas necessidades, os valores, os princípios éticos e morais, as suas crenças e de seus familiares; ter alívio da dor e de seu sofrimento com todos os recursos tecnológicos e psicológicos disponíveis no momento de seu atendimento, ter sua privacidade preservada sempre que possível, como também, ter condições e ambientes que facilitem o restabelecimento, a manutenção, a melhora da assistência à saúde e, em última instância, a morte digna. Contudo, tem se verificado que a oportunidade de ampliar a
humanização está ainda muito dificultada, já que o enfoque do atendimento é todo na
sintomatologia, ou seja, uma visão cartesiana (MARTINS; FARIA, 2000).
A realidade no serviço de saúde no Brasil, há muito, tem sido exposta na mídia. De um modo geral, não é segredo que o atendimento disponibilizado à população carece de qualidade.
Pretende-se alcançar tais objetivos pela análise da literatura pertinente, através de uma revisão
bibliográfica sobre estudos relacionados à humanização hospitalar. A forma atual de conduzir as ações de enfermagem dá origem a grandes obstáculos no trabalho de muitos profissionais, pois os trabalhadores de enfermagem muitas vezes não percebem que o sujeito ali hospitalizado se vê retirado do ambiente que lhe era familiar, se vê privado de dar continuidade a aspectos fundamentais do seu cotidiano, sobretudo o convívio com pessoas queridas, o andar, o conversar, o trabalhar, o comer, dentre outros. Pode-se perceber também que o sujeito hospitalizado e seus familiares desconhecem seus direitos anulando-se nesse processo, deixando que os trabalhadores
de saúde conduzam ações de cuidado e quase sempre as decida.
Nesse sentido, cabe destacar que a ABEn (Associação Brasileira de Enfermagem), em
2002, propôs a discussão do tema “humanização e trabalho: razão e sentido na enfermagem”,durante as comemorações da Semana da Enfermagem, com a perspectiva de desenvolver no profissional o interesse em prestar uma assistência humanizada (COLLET; ROZENDO, 2002).
A convergência entre humanização e trabalho de enfermagem não pode ser vista como
mais um modismo, no interior da profissão. Como é possível ao cuidador trabalhar de maneira humanizada, se ele próprio não trabalha num ambiente humanizado? A equipe de enfermagem também necessita de cuidados especiais, de atenção, visando mantê-la forte e unida, pois quando não dispõe da ajuda necessária para se proteger dos riscos do trabalho, nem para usufruir de recompensas, todas as espécies de problemas podem surgir. O sentimento de decepção ou desmotivação, cujos reflexos podem implicar em baixa qualidade da assistência prestada, refletem-se sobre o cuidado da própria equipe, como uma exigência para cuidar dos outros (COSTA; LUNARDI; SOARES, 2003).
Buscar formas efetivas para humanizar a prática em saúde implica em aproximações
críticas que permitem compreender a temática, além de seus componentes técnicos,
instrumentais, envolvendo, essencialmente, as dimensões político-filisóficas que lhe imprimem um sentido (CASATE; CORRÊA, 2005).
O objetivo desse trabalho é identificar, através de uma revisão da literatura, as dificuldades da enfermagem relacionadas à humanização no âmbito hospitalar.

terça-feira, 25 de maio de 2010

MINHAS FRASES!!!!

'Posso resistir a tudo, menos à tentação.'


Lembre-se, hoje é o dia de amanhã que tanto lhe preocupava ontem.

O sentimento mais forte que sente uma pessoa que não é livre é o ódio por quem lhe tirou a liberdade.

Se o amor é cego, por que a roupa íntima sexy faz tanto sucesso?


A maior frustração é saber todas as respostas, mas ninguém lhe fazer a pergunta.

O caminho pode estar difícil, mas desistir será covardia.

Ame a vida, pois nascemos para amar... e se alguém lhe perguntar o que fizestes da vida diga apenas.....AMEI!!!!!

"A distância não é ruim, ela apenas nos mostra o quanto é bom estarmos juntos"

NÃO ChORE PQ TERMINOU, FIQUE FELIZ PQ ACONTECEU!!!!

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.


"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."

quinta-feira, 20 de maio de 2010

12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO!!!

AOS COLEGAS DE PROFISSÃO!!!!


'SEI QUE ÁS VEZES VOCÊ SORRI

AO VER UMA CRIANÇA NASCER

MAIS MUITAS VEZES,SEI QUE CHORAS

AO VER UM PACIENTE MORRER.

OS LEIGOS DIZEM QUE DE SENTIMENTOS

E ISENTO SEU CORAÇÃO.

MAIS NA VERDADE É O QUE APRENDESTES COM O TEMPO,

FOI CONTROLAR UM POUCO MAIS , A EMOÇÃO.

E ALÉM DA FORMAÇÃO, QUE É INDISPENSÁVEL

SÃO REQUISITOS PARA EXERCER A PROFISSÃO.

TER SENSIBILIDADE E PROFISSIONALISMO

MUITO AMOR, CARINHO, E VOCAÇÃO!"