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BELO HORIZONTE, MG, Brazil
Enfermeiro (a) Não anda...DEAMBULA Não fuxica...faz anamnese Não pensa....realiza raciocínio clínico investigativo Não incha...tem edema Não se apega.....estabelece vínculos Não fica doente...manifesta sinais/sintomas Não fica de ressaca.....apresenta vasodilatação e desidrata por inibir ADH Não pratica atividade física.....favorece retorno ósseo,oxigenação celular,remodelãção óssea e resistência cardiovascular Não conversa......estabelece comunicação verbal Não fica gorda.......desenvolve obesidade por dislipdemia Não briga....diverge com fundamentação Não beija.....compartilha microbiota normal da cavidade oral Não impõe.....exerce liderança Não faz sexo....satisfaz necessidade humana básica Não joga fora.....despreza Não usa camisinha....usa método contraceptivo de barreira Não é saudável....mantém homeostasia corporal Não trabalha junto.....trabalha em equipe Não trata...cuida Não gosta do que faz....AMA

domingo, 8 de novembro de 2009

Hospital Júlia Kubitschek
humaniza tratamento no CTI

Permitir visitas de crianças, comemorar aniversários de pacientes e datas especiais, ter horário flexível de visitas, manter música e oferecer acompanhamento psicológico aos pacientes e a seus familiares e, principalmente, dar carinho. Práticas como essas estão trazendo bons resultados na recuperação de pacientes no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Júlia Kubitschek, da Fhemig. Elas incluem também a presença de contadoras de história e permanência de acompanhantes. Ao fugir dos moldes tradicionais, a partir de mudanças no ambiente físico e nas atitudes comportamentais que estão sendo realizadas há cerca de três anos, o hospital transformou o CTI em um ambiente menos estressante e mais acolhedor. As iniciativas humanizam o tratamento, explica a psicóloga Márcia Viegas. Vínculo O Centro de Terapia Intensiva do HJK conta com 21 leitos, com ocupação superior a 90%. A unidade é clínica, recebe pacientes com complicações infecciosas e outras, pós-cirúrgicos e da maternidade de alto risco. A demanda não se restringe aos pacientes do hospital, mas atende também à Central de Leitos (de regulação municipal) e à Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A equipe é multidisciplinar, com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicóloga, médicos, enfermeiros e técnicos. O tratamento humanizado faz com que pacientes mantenham vínculo com os profissionais mesmo depois que receberam alta. “Não tem explicação o cuidado intenso, carinhoso que eu recebi enquanto estive no CTI”, conta a estudante Lílian Cunha Pereira, 27 anos, que ficou internada por causa de complicações de uma pneumonia. Lílian faz o acompanhamento de seu caso, todos os meses, no hospital e sempre visita a equipe do CTI, que considera “amigos”. O motorista Marcos Antônio dos Reis, 30 anos, piorava toda vez que saía do CTI. “Eu ficava inseguro, era emocional mesmo”. Marcos teve uma doença rara, que comprometia o sistema imunológico. “Ali, não somos tratados somente como pacientes. Foram uma segunda família para mim”. Esdras Carlos Eller, 53 anos, pastor presbiteriano acrescenta: “A forma como fui acolhido me impressionou. A terapia da simpatia, do carinho, ajuda na recuperação”, afirma.
Diretrizes Segundo estatísticas, hoje cerca de 80% dos pacientes que se internam em um CTI se recuperam e recebem alta, diferente do que preconiza a opinião pública. Com o tratamento mais acolhedor, a Fhemig atende as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Humanização. O gerente da Unidade de Pacientes Críticos, Adão Ferreira de Morais revela que a equipe do CTI resgatou a cidadania de cada paciente, identificando-os pelos nomes, compartilhando informações e decisões com eles e com familiares.

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